30 de outubro de 2012

Pesquisadores britânicos desenvolveram um novo exame mais barato que pode detectar diferentes vírus e também alguns tipos de câncer. O exame ainda é um protótipo e revela a presença de uma doença ou de um vírus — mesmo em pequena quantidade no corpo — usando um sistema de cores. Um químico desenvolvido pelos cientistas muda de cor quando entra em contato com o sangue do paciente. Silicone ajuda no diagnóstico do câncer de mama Se um determinado componente da doença ou vírus estiver presente, o reagente químico fica azul. Caso não haja doença ou vírus, o líquido fica vermelho. A pesquisa do Imperial College de Londres foi divulgada na revista especializada Nature Nanotechnology. HIV e câncer de próstata Molly Stevens, do Imperial College, disse à BBC que o novo método "deve ser usado quando a presença de uma molécula-alvo em uma concentração ultrabaixa possa melhorar o diagnóstico da doença". — Por exemplo, é importante detectar algumas moléculas em concentrações ultrabaixas para verificar a reincidência de câncer depois da retirada de um tumor. Também pode ajudar no diagnóstico de pacientes infectados com o vírus HIV cujas cargas virais são baixas demais para serem detectadas com os métodos atuais. Os primeiros testes do novo exame mostraram a presença dos marcadores para HIV e câncer de próstata. No entanto, serão necessários testes mais amplos antes que o novo exame possa ser usado. Os pesquisadores do Imperial College de Londres esperam que o novo exame custe dez vezes menos que os exames já disponíveis e, segundo eles, isto será importante em países onde as únicas opções de exames para HIV e câncer são muito caras. "Este exame pode ser significativamente mais barato (...) o que pode abrir caminho para um uso maior de exames de HIV em regiões mais pobres do mundo", afirmou Roberto de la Rica, pesquisador que participou o desenvolvimento do novo exame.

Pesquisa revela que parar de fumar tem benefícios maiores do que se pensava anteriormente para as mulheres
Mulheres que abandonam o cigarro antes dos 30 anos de idade têm 97% menos risco de morte prematura por doenças causadas pelo vício, de acordo com pesquisa realizada na Universidade de Oxford, no Reino Unido.
O estudo revela que quanto mais tarde a mulher deixou de fumar, no entanto, menor é a taxa de reversão. Os resultados sugerem ainda que mulheres que param de fumar aos 30 anos ganham 10 anos a mais de vida.
Entre 1996 e 2001, a equipe do projeto Million Woman Study, reuniu 1,3 milhão de mulheres que tinham entre 50 e 65 anos na época do ingresso no estudo.
No início do projeto, 20% das mulheres fumavam, 28% tinham abandonado o cigarro e 52% não eram fumantes. Cada uma foi acompanhada por um período de 12 anos.
Análise realizada três anos após o início da pesquisa mostrou que as fumantes tinham quase três vezes mais chances de morrer nos nove anos seguintes comparadas às não fumantes.
Segundo os pesquisadores, isso significa que dois terços de todas as mortes de mulheres fumantes na casa dos 50 aos 70 anos são ocasionados por doenças relacionadas ao tabagismo, como câncer de pulmão, enfermidades pulmonares crônicas, doenças do coração ou derrame cerebral. Ao longo do levantamento, 66 mil participantes morreram.
Os resultados mostraram que as mulheres que abandonam o cigarro na meia idade ganham, em média, 10 anos a mais de vida.
A equipe ressalta que, as principais conclusões são que os riscos do tabagismo para mulheres são maiores do que os estudos anteriores sugeriram, mas também que parar de fumar tem benefícios maiores do que se pensava anteriormente.

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